quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

gvSIG - SIG gratuito e de qualidade

Descobri recentemente um novo programa de SIG gratuito, de origem espanhola. Trata-se do gvSIG , que pode ser baixado também em inglês.
Comecei a trabalhar com ele e percebi que é muito intuitivo. Para quem já trabalhou no velho Arcview 3.2 a adaptação é muito fácil, pois a lógica operacional é bem parecida.
Vou trabalhar agora com extensões e ver como ele se sai.

Reverse Graffiti


Dica do Guguis.
Eu não conhecia a técnica de grafite reverso. Se trata de fazer o desenho limpando uma superfície suja.
O que mais me espantou nesse vídeo, gravado em São Paulo, é que após anos de descaso da CET, após a conclusão de um excelente trabalho de Alexandre Orion, logo foi designada uma equipe de limpeza, para remover a fuligem da grade, onde o artista havia aplicado a técnica. Não entendi.
Quem dera eu tivesse nascido burro, não sofria tanto...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

People are Strange - Viollen Simon

Diz a lenda que se trata de um trabalho escolar de comunicação visual.
O cara fez uns desenhos para ilustrar a música People are Strange, do Doors.
Demora pra carregar mas vale...
O blog do autor fica aqui e ele apresenta os desenhos em melhor resolução.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Enfrentar o PiG

Como enfrentar o PiG?
Paulo Henrique Amorim em um debate organizado pelo Portal Vermelho, a respeito de como combater a mídia nativa, politicamente tendenciosa e criadora de factóides, como a Lina Vieira, Fora Sarney, grampo sem áudio do Gilmar Mendes e Demóstenes Torres.




terça-feira, 8 de setembro de 2009

Som do bom

Descobri a pouco o blog Vida Fodona.
Muito bom o material disponibilizado. O cara (ou talvez caras) coloca em cada post um setlist musical que pode ser ouvido na própria página (via player integrado) ou baixado em mp3, como um podcast, para ser copiado para player portátil.
Música da boa, de graça e para baixar. To nessa.

O PiG avaliando sua tática

Acaba de ser divulgada uma pesquisa, dita, eleitoral a respeito da sucessão presidencial, realizada pelo instituto Census.
Uma discussão mais elaborada sobre o histórico recente das pesquisas dessa instituição pode ser encontrada no site do Luiz Carlos Azenha - aqui.
Segundo o Azenha, e que pode ser verificado quando analisado o contexto da divulgação da recente pesquisa, trata-se de uma avaliação do resultado da campanha de demonização da pré-candidata Dilma Rousseff, com a maciça exploração midiática da epidemia (? eu não peguei) de gripe suína, que iria acabar com o mundo, e do episódio factóide da Sra Lina FHC Vieira. Esse último um tiro no pé da oposição, pois (novamente) nada se provou e a mentirosa de plantão se viu acuada pelos membros governistas na Comissão do Senado em que depôs.
Mas voltando ao tema do post: para mim as perguntas elaboradas pelo Census são uma confissão da real intenção da pesquisa, ou seja, avaliar se a tática do PiG de demonizar a Dilma está ou não funcionando. Do que trata, oficialmente, a pesquisa? Para que as perguntas referentes a (1)gripe suína e (2)Sra Lina inseridas em uma pesquisa (dita) eleitoral?
Muito estranho...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A imprensa e o direito de 'editar' as matérias

Quando a Petrobras criou um blog para responder as perguntas enviadas pela imprensa, divulgando-as na íntegra, foi um Deus-nos-acuda. Os grandes 'produtores' de notícias, incluindo aqui o PiG do Paulo Henrique Amorim deram pulos de raiva, reivindicando seu 'direito de edição' e acusando a Petrobras de quebrar o sigilo na relação entrevistador-entrevistado.
Pois bem, saiu recentemente no blog da Petrobras um resultado favorável dentro da CPI que apura possíveis irregularidades, justamente em uma das questões que embasaram a abertura da Comissão, a forma de cálculo dos tributos. Sem entrar no mérito, segue uma lista com as manchetes dos principais veículos de imprensa do país. Leiam e avaliem o que o PiG (Globo, Folha, Estadão, G1, etc) contegue fazer para contar, de formas diferentes, a mesma história.
Retirado do blog da Petrobras:

CPI: Cartaxo diz que Petrobras não foi multada

Agência Estado

Cartaxo diz que sigilo fiscal impede divulgação de dados, mas aponta legalidade em operação da Petrobras

Agência Senado

Romero Jucá encerra investigação de manobra contábil da Petrobras

Band News

Otacílio Cartaxo afirma que legislação é omissa em relação a mudança de regime tributário feita pela Petrobras

CNT

Receita vê brecha legal para opção da Petrobras

Diário Comércio eIndústria

Receita recua e agora nega irregularidade na Petrobras

Folha de S.Paulo

Legislação é omissa sobre mudança tributária feita pela Petrobras, diz Cartaxo

G1

CPI: legalidade da mudança contábil não é unânime

Globo News

CPI: Receita Federal, representada por Octacílio Cartaxo, isenta a Petrobras de culpa

Band News

Secretário: lei não proíbe mudança tributária na Petrobras

JB Online

Receita tenta proteger Petrobras em CPI

O Globo

Receita isenta Petrobras de culpa

Rádio Bandeirantes SP

Cartaxo afirma que opção fiscal feita pela Petrobras está amparada em uma MP de 1999

Record News

Petrobras teria agido dentro da lei em suposta manobra fiscal

TV Brasil

Na CPI, Receita reconhece legalidade em manobratributária da Petrobras

Valor Econômico


E tem gente que lê, acredita, compra e até assina esses jornais. Vai entender...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Para ler depois de assistir ao jornal - FBI - Festival de Besteiras da Imprensa

Acabei de descobrir um excelente blog que apresenta um pouco da falta de caráter da imprensa brasileira, através de comentários e contestações do que se anda publicando por aí, em qualquer mídia, seja TV, jornal impresso ou blog. Muito bom para compreender o quanto as organizações Globo e afiliados do PIG e OS (Organizações Serra) manipulam, omitem, inventam e mentem. Trata-se do FBI - Festival de Besteiras a Imprensa. Dá para avaliar melhor o quanto pessoas como a Miriam Leitão e Willian Bonner, entre outros, tentam moldar a forma de pensar do brasileiro.
Espalha que eles caem...

Humor. Nunca é demais.

Um bom lugar para passar um tempo na rede apenas viajando é o Wagner& Beethoven, onde pode-se encontrar coisas como...









sábado, 27 de junho de 2009

Wolfram - Será o Dr Know?

Uma figura interessante do filme AI - Inteligência Artificial - era o Dr Know, uma espécie de enciclopédia com o conhecimento da humanidade, ao qual você podia fazer perguntas lógicas e ele buscava respostas que pudessem se encaixar no que você queria. Pois me parece que um protótipo desse tipo de serviço está em funcionamento no Wolfram. Fiz alguns testes por lá, colocando nomes próprios, fórmulas químicas, alimentos, equações matemáticas, etc. e realmente o resultado surpreende. Vale a curiosidade.
Dica do PC Jr.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Mais uma do Youtube

Muito boa paródia da atual situação da mídia tradicional no Brasil. Ainda bem que temos a internet e a blogosfera para fazer o "lado B" aparecer.
A propósito, em vez de aceitar cegamente o que dizem a revista Veja, IstoÉ, Época, Globo (O jornal e A tv), Folha de São Paulo, entre outros, procure se informar de outras fontes e tire suas próprias conclusões. O vídeo a seguir dá uma idéia do que aconteceu por décadas no Brasil. Tem coragem?
Sugestões de leitura: Conversa Afiada (Paulo Henrique Amorim) e Vi O Mundo (Luiz Carlos Azenha mostra o que você nunca pôde ver na TV). É truta, o mundo é maior do que mostram a Miriam Leitão, Willian Bonner, Alexandre Garcia e Diogo Mainardi, entre outros golpistas do PIG.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Era Bush.

Depois de muito tempo sem posts.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Fiquei chocado - Academic Earth

Achado na CartaCapital dessa semana uma dica que surpreende pelas possibilidades:
Vídeos e arquivos de áudio de cursos completos das Universidades Berkeley, Harvard, MIT, Princeton, Stanford e Yale. Alto nível. É possível assistir as aulas em vídeo streaming, fazer o download dos arquivos individuais para transferir para um iPod ou assinar um podcast do curso.
O nome do site é Academic Earth. Vale o tempo dispensado, se comparado que neguinho que tá assistindo aos vivos gasta muita grana para estar lá.
Pena não ter nada de geologia, mas o que vi de Astronomia e Física achei muito bom.
Tudo no inglês.

quinta-feira, 19 de março de 2009

lento e demorado - HiRISE

Primeiro a tirinha do André Dahmer (Malvados.com).












Depois, pedido da Ana, o link para o site do High Resolution Imaging Science Experiment (Universidade do Arizona). Olhei pouco por enquanto, mas achei uma série de imagens orbitais de Marte, em alta resolução, com interpretações geológicas. Para geólogos com um pouco de tempo sobrando é um prato cheio.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Anestesia...

Muito bom. O moleque está voltando do dentista, louco de anestesia, e o pai resolve filmar...


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A crise é séria, mas não dá pra perder a piada

Charge do Jean (!? não conheço), tirada do Charges do Bennet.








sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Como contar a História

Dizem que a História é escrita pelos vencedores, mas enquanto a guerra ainda não terminou, é possível manipular a opinião pública, de forma a fazer o povo pensar de acordo com uma espécie de cartilha. É assim que uma parte considerável da mídia brasileira costuma agir, por isso temos que ficar atentos às entrelinhas.

Abaixo segue o texto publicado na CartaCapital N° 528, assinada por Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa, e que é um belo exercício interpretativo ao que se publica por aí, usando como pano de fundo o conflito palestino-israelense. É longo mas vale a pena:

História ao gosto do freguês
Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa, para CartaCapital

Apoiar incondicionalmente as ações israelenses nunca pareceu tão tolo. No caso do jornalista português João Pereira Coutinho, em sua coluna na Folha de S.Paulo de 6 de janeiro, chegou-se aos mais profundos abismos da estupidez. Propôs um exercício de história alternativa, no qual o Brasil foi atacado em 1967 por três potências latino-americanas (sic), uma delas o Uruguai (!), que acaba ocupado. Em 2005, o Brasil se retira do Uruguai, como “primeiro passo para a existência de dois Estados soberanos, o Brasil e o Uruguai” (sic), mas o Rio Grande do Sul é bombardeado por terroristas uruguaios, apoiados por uma Argentina “liderada por um genocida que deseja ter capacidade nuclear para riscar o Brasil do mapa”. O Brasil então invade o Uruguai “para terminar, de uma vez por todas, com a agressão de que é vítima”.

Difícil imaginar recurso mais patético do que tentar mobilizar o chauvinismo dos brasileiros convidando-os a se imaginarem ameaçados pelo Uruguai e pela Argentina – mesmo que, além disso, essa ficção não falsificasse radicalmente a história e o contexto do conflito. Experimentemos tornar a analogia um pouco mais completa e assumir o ponto de vista do outro lado, por mais que isso possa soar politicamente incorreto.

Suponhamos que na Segunda Guerra Mundial não houvesse ocorrido o Holocausto, mas acabasse em completa destruição, desindustrialização e desmembramento completo da Alemanha (como chegou a propor o chamado plano Morgenthau, em 1944) e que sua consequência fosse o êxodo de milhões de alemães da Europa, impelidos pela destruição de sua indústria a se estabelecerem em outras partes do mundo.

O Brasil, no qual já havia uma importante colônia alemã e que acontecia ter sido ocupado pelos britânicos em uma guerra anterior, é seu destino preferencial. As nações ocidentais penitenciam-se da culpa pelo sofrimento dos refugiados alemães inocentes aprovando um plano para dividir o país entre nativos e imigrantes. Desafiados pelos nativos, em 1948 os imigrantes alemães e os descendentes de alemães que já viviam no Brasil se apoderam de três quartos do País e o transformam em um Estado de Teutônia, ao qual germano-descendentes de todo o mundo são convidados a imigrar, criar “um posto avançado da civilização” e “fazer florescer o sertão”.

Uma minoria de brasileiros permanece em Teutônia como cidadãos de segunda classe. A grande maioria é obrigada a implorar asilo na Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela, ou se aglomerar em campos de refugiados no Rio de Janeiro e Nordeste, que se unem a outras nações latino-americanas. Estas, em 1967, desafiam a Teutônia e são derrotadas, o que resulta na ocupação total do que restava do território brasileiro.

A Teutônia continua a receber imigrantes e incentiva seu estabelecimento nos territórios recém-ocupados, distribuindo essas terras aos recém-chegados. Mas alguns brasileiros reagem à ocupação formando organizações de resistência que cometem atentados contra o governo e civis teutônicos. Algumas dessas organizações exigem a expulsão dos invasores e a restituição total do antigo território do Brasil, outras, conformam-se em aceitar um Estado brasileiro dentro dos limites de 1967 – Estado do Rio e Nordeste.

Os teutônicos não dão mostras de levar a sério essa possibilidade, apesar das pressões internacionais, até que o custo excessivo do conflito e da ocupação leva seu governo a decidir se retirar do Rio de Janeiro, imensa favela de 30 milhões de refugiados, e de municípios áridos, esparsos e superpovoados do interior do Nordeste, cercados de muralhas, postos de vigilância e prósperas fazendas teutônicas.

Apesar da resistência militante de alguns milhares de teutônicos que haviam recebido terras perto de Nova Friburgo, a retirada é efetivada e a administração desses guetos entregue a uma “autoridade brasileira” gerenciada por um partido corrupto e ineficaz, que continua a reivindicar inutilmente a independência dentro dos limites de 1967. Sua sede é um bolsão isolado em torno de Juazeiro do Norte, cercado de tropas teutônicas.

Algum tempo depois, a maioria dos refugiados elege para a autoridade uma facção radical da resistência, como a única capaz de impor alguma ordem e trazer alguma esperança e dignidade, principalmente no inferno no qual se transformou o antigo Estado do Rio. Seus territórios são impedidos de receber recursos e se comunicar com o mundo exterior, seu governo é sistematicamente sabotado e depois dissolvido pelo presidente títere, cuja guarda reprime violentamente a facção radical nos guetos nordestinos. A “autoridade brasileira” não consegue, porém, recuperar o controle do Rio de Janeiro, onde seus partidários são facilmente derrotados pela facção radical. Seus militantes, em protesto contra o bloqueio continuado de seu território, lançam pequenos foguetes que ocasionalmente atingem alvos aleatórios nas cidades “teutônicas” de Neubonn (Juiz de Fora) e Neuköln (Taubaté). Teutônia reage com bombardeios que matam e mutilam dezenas de milhares de homens, mulheres e crianças e com uma invasão maciça do Rio de Janeiro.

Ah, sim, e os militantes têm a simpatia do governo populista do México, que opera centrais nucleares, pesquisa o enriquecimento de urânio e cujo presidente, dado a bravatas, diz um dia que “o regime que ocupa São Paulo precisa desaparecer das páginas do tempo” – o que a mídia teutônica traduz como “riscar Teutônia do mapa”.

Absurdo? Ridículo? Sem dúvida. Mas algo menos que a versão do senhor Coutinho. Fantasia por fantasia, esta se parece mais com o que se passou e continua a se passar no Oriente Médio.

Mas o fato é que história no condicional, seja qual for seu potencial retórico e literário, não tem valor científico, jurídico ou político. Convenhamos em deixar os absurdos retóricos de lado e analisar o mundo real.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Dave's landslide blog

Descobri há algum tempo um blog de um professor de Geografia na Universidade de Durham, na Inglaterra, que trata exclusivamente de escorregamentos ao redor do mundo. Muita informação atualizada e com excelentes imagens. Alguns eventos mostrados no blog impressionam, principalmente quando trata de imagens anteriores e posteriores aos escorregamentos.
Também tem alguns vídeos de eventos, incluindo alguns aqui de Santa Catarina, no final do ano passado.
Clica lá -

Dave's landslide blog


N O V O - B L O G http://blogs.agu.org/landslideblog/

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Enquanto as bombas explodem em Gaza

E o povo de Deus (conforme as escrituras) tenta mais uma vez uma faxina étnica.

Mais uma da série Apóstolos, do André Dahmer - Malvados. Como ele mesmo disse: "Meu salário vale menos que a vida de um palestino".